Teo Franco
Há pouco tempo, uma conhecida e renomada equipe de futebol realizou a tradicional “peneira” visando contratar jogadores para o seu time de base. Naquela ocasião existia um número limitado de vagas para admissão imediata.
Após acirrada disputa que envolveu inúmeros candidatos em diversos testes e provas, um número “x” foi classificado. Publicou-se lista nominal dos habilitados, portanto, APROVADOS, visto terem atingido a nota mínima exigida, atendendo, assim, os estritos limites estabelecidos para comprovação da capacidade pretendida, conforme exigência dos organizadores do pleito.
Reconheçamos, então, que são brilhantes, todos eles!
Meses depois (da publicação do edital), durante o andamento do certame (inscrições, testes médicos, contratação, etc.) novas vagas surgiram, e, obviamente reclamadas pelos “excedentes” da listagem classificatória inicial.
Embora em nada afete os atuais jogadores do time titular, alguns destes protestaram com a ideia da possibilidade da contratação dos candidatos com argumentos do tipo:
Isto iria rebaixar o alto grau de competência dos atuais craques
Na falta de assuntos mais relevantes para tratar sobre a carreira passaram a canalizar suas energias para combater a ideia, defendendo a realização de novo certame para (novamente) selecionar candidatos com a brilhante (sic) alegação: “que se enquadrem no número de vagas formalmente estipuladas inicialmente no edital”, mesmo que tudo isso implique altos custos, demanda de tempo e prejuízo do desempenho real da já carente equipe esportiva.
Felizmente, também, encontramos quem melhor analise a situação:
O mais importante é suprirmos o plantel, de imediato, com atletas tão necessários para cumprir a tabela dos diversos campeonatos em andamento
O que se percebe é que, os mais serenos esperam que o bom senso prevaleça com medida de ajuste e sejam utilizadas as melhores práticas da administração esportiva, qual seja, de atender aos interesses do clube e seu desempenho, de preferência com os melhores resultados nos campeonatos.
O resto fica parecendo guerrinha de vaidades, para não dizer miopia, ou pior, puro preconceito!
OBS: Qualquer semelhança com concursos, fatos e personagens da vida real não é mera coincidência.
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