Auditor baiano foi morto depois de desvendar esquema de sonegação fiscal, chamada “Máfia do Açúcar”
Carlos Robério Pereira havia sido contratado pelos comerciantes Alcides Alves de Souza, Carlos Alberto Silva Campos e Francisco de Assis Lima, para executar o Auditor Fiscal José Raimundo Aras, em 1996, que na época investigava um esquema de sonegação de ICMS na região de Juazeiro-Petrolina.
Os jurados decidiram pela condenação do réu-executor a 18 anos de reclusão em regime fechado. O promotor de justiça, Júlio César Lira, requereu a prisão preventiva do acusado com base nos princípios da proibição da proteção deficiente, mas o juiz indeferiu a preventiva e seguiu a jurisprudência.
Na ocasião, o promotor do caso lembrou que a vítima apreendeu um caminhão com cestas básicas que o corréu, Francisco de Assis, usaria na sua campanha de vereador, no ano de 1996. A tese é de que a carga seria usada para compra de votos, em Juazeiro. Com a ausência de dois dos acusados, o júri teve que remarcar a sentença dos 3 mandantes para maio de 2013.
Crime – José Raimundo Aras, que também era sociólogo e fundador da Associação dos Sociólogos do Estado da Bahia (Aseb) foi morto a tiros, depois que desvendou um esquema de sonegação fiscal na compra e venda de açúcar. A chamada “Máfia do Açúcar”, que atuava na divisa entre Bahia e Pernambuco, fraudava o fisco baiano com notas fiscais frias. O Auditor Aras era pai do procurador federal baiano, Vladimir Aras.
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