Edison Farah
…não tivemos hombridade para resistir…
Diletos AFRs,
O manifesto do Pedro Delarue que transcrevo abaixo, dirigido aos colegas federais, na batalha que se dá nestes dias na “digna” Câmara dos “ínclitos” representantes do povo, elucida igualmente o processo havido na SEFAZ/SP, simultâneo e consentâneo, desde 1995, com o aviltamento e desvalorização da figura do Auditor Fiscal. Este processo foi a implementação do projeto engendrado pelo PSDB desde 1995, como tantas vezes denunciamos. Foi igualzinho na SEFAZ, no acordo da CAT com o BID, em 2001, coadjuvado pelo MBC-Movimento Brasil Competitivo, criado pelos grandes empresários brasileiros, que através seu braço operacional, o INDG-Instituto de Desenvolvimento Gerencial, assessorados por técnicos americanos, com o mote de modernizar as instituições nacionais, infiltrou-se de tal forma no Estado brasileiro, nos ministérios em Brasília, chegando a ter área privativa para trabalho na sede da SEFAZ/SP, um escândalo institucional! Tem a ver com a teoria do estado mínimo do neoliberalismo que domina o planeta e sufoca as nações.
Provado e assinado, projeto do PSDB para preparar a terceirização do fisco no Brasil, pois ao igualar as funções de suporte às do agente fiscal, tiram o valor da investidura como autoridade com poder de polícia-polícia fiscal-, que possui o auditor fiscal.
Reportemo-nos à perfeita tese do Rodrigo Guerra [aqui], já aqui publicada, que é especialmente assertivo na identificação da causa da decadência da carreira: a questão fulcral é a hermenêutica jurídica tributária, o exercício do julgamento e a aplicação da legislação! Sem isso, a carreira deixa de ser específica de estado, pois funções a serem executadas seguindo manuais e receitas prontas, – as milhares de normas cerceantes da liberdade do auditor como as temos na SEFAZ-, é trabalho que pode ser feito por técnicos, ou por máquinas….
Atentem para a clareza do manifesto que segue. Os grifos são meus […] Continue lendo