Antônio Sérgio Valente
Encontrarás pessoas a quem, pela sua obtusa teimosia, dificilmente poderás persuadir… Mas, fora esses casos, vale a pena esclarecer as discordâncias, e esclarecê-las com toda a paciência que se faça necessária.
(S. Josemaria Escrivá, em Sulco, capítulo Veracidade, item 574.)
Em artigos publicados no final de 2011, abordamos vários aspectos do programa Nota Fiscal Paulista. Apontamos problemas de ordem deontológica, a inútil tentativa de compra da cidadania fiscal, a extrema volubilidade dos comportamentos humanos estimulados pela Lei de Gerson, a discutível ética da devolução de tributos às camadas sociais mais abastadas, que são exatamente as que mais compram, e apresentamos alguns números demonstrando a ineficiência da medida no combate à sonegação fiscal.
Os defensores da NF Paulista, no entanto, compreenderam que aqueles artigos expressavam apenas a discutível opinião pessoal do articulista, e que os argumentos seriam mais de natureza filosófica do que pragmática, que os poucos números apresentados nada provavam.
Talvez de fato não tenhamos sido tão persuasivos naquela série. Mas como se trata de dinheiro público que está saindo pelo ralo, que poderia ser alocado de outra forma no combate efetivo à sonegação e à formação eficaz da verdadeira cidadania fiscal, entendemos que é nosso dever voltar ao tema e perseverar na tentativa de convencimento.
Um Programa que Patina
Inicialmente, convém salientar que a adesão à NF Paulista, medida pelo número absoluto de documentos com indicação de CPF/CNPJ cresceu muito nos últimos três anos (117,35%, 68,36% e 27,23%, em 2009, 2010 e 2011, respectivamente), conforme se pode observar no Quadro I. Mas daí a afirmar que esse crescimento revela um tremendo sucesso do programa vai uma grande distância.
É que, embora a NF Paulista já esteja caminhando para o seu 5º ano de vida (nasceu em 2007), e em que pese tenha evoluído muito nos primeiros três anos, ela parece ter alcançado o seu apogeu muito aquém do desejável, representando atualmente apenas 1/3 das emissões totais do varejo. Isto é, de cada três documentos emitidos, apenas um leva o número do CPF ou do CNPJ do comprador. O programa vem patinando em torno dessa proporção, entre 30 e 33%, desde o final de 2010. E com o agravante de que só chegou a tal ápice porque o governo permitiu que também as compras de condomínios e empresas de pequeno porte (do Simples Nacional) fossem acolhidas pelo programa, mediante a inclusão dos CNPJs dos adquirentes, como se estes já não fossem suficientemente estimulados e até obrigados por lei a exigir NF. Ou seja, mesmo distorcida, a NF Paulista atolou na pista.
Só os dados do Quadro I, publicados pela própria SEFAZ-SP, já demonstram que o programa precisa ser repensado urgentemente, pois na posta restante, ou seja, nos 2/3 de documentos emitidos sem indicação de CPF ou de CNPJ, o comerciante faz o que bem entende: lança a menor, não lança, cancela, equivoca-se nas alíquotas, bases de cálculos e isenções, nas transposições para os mapas-resumos, etc.
E até mesmo a parte emitida com CPF ou CNPJ (1/3 das operações) está sujeita a vários tipos de equívocos: emissões com valores totais corretos, mas com classificação de mercadorias tributadas com alíquotas inferiores às devidas, com redução equivocada de base de cálculo, com inserção de produtos na cesta básica embora não o sejam, com tratamento de operações tributadas como se isentas fossem ou sujeitas estivessem à Substituição Tributária, com fictícias devoluções posteriores, etc., sempre de forma a mitigar a declaração do ICMS e o respectivo pagamento ao erário.
Tudo isso sem contar os modos convencionais de sonegação: créditos indevidos de material de consumo, do ativo imobilizado, de energia elétrica e de comunicações; créditos em duplicidade e inventados; créditos oriundos de inúmeras modalidades de notas frias (empresas simuladas, inexistentes, etc.); erros na transposição dos documentos para os livros Registros de Entradas, de Saídas e de Apuração do ICMS; erros nas planilhas de ressarcimento de mercadorias sujeitas à ST e cujos fatos geradores não ocorreram por vendas a outros Estados ou por perecimento, etc, etc. Os artigos que tipificam as infrações, na lei e no regulamento, indicam todas as possibilidades existentes.
Em suma, ainda que a NF Paulista alcançasse 100% das operações, o seu efeito contra a sonegação seria ínfimo ou até nulo, eis que a falta de emissão é apenas um dentre muitos outros tipos de sonegação existentes. E esta assertiva não é uma opinião pessoal, mas sim uma constatação que pode ser provada.
Efeitos da NF Paulista sobre a Arrecadação
Há fortes indicativos de que a NF Paulista não vem surtindo os efeitos esperados. No Quadro II, apresentamos o desempenho da arrecadação dos segmentos que deveriam ser, em tese, os mais atingidos pelo programa: lojas de departamento, supermercados, outros varejistas e estabelecimentos de pequeno porte (enquadrados no SN – Simples Nacional).
Aceita-se que até 2009 aarrecadação desses segmentos não crescesse muito, patinasse ou até declinasse, em face da ampliação e implantação, em novos moldes, a partir de 2008, da ST – Substituição Tributária, que, de um lado, deslocou a cobrança do ICMS de uma infinidade de mercadorias do varejo e do atacado para a indústria, e de outro, exigiu dos varejistas que efetuassem a antecipação dos pagamentos do ICMS sobre o seu próprio estoque, isto é, sobre os fatos geradores futuros. Obviamente, tais vetores contrários distorcem a análise dos dados, de modo que é prudente não dar muito crédito aos números de 2008 e 2009. Mas a partir de 2010, os efeitos da ST já estavam concluídos, eis que não há introduções de novos itens nem alterações na sistemática. Vale dizer, se os dados de 2008 e 2009 não podiam ser comparados pela ausência da condição ceteris paribus (tudo o mais constante), em 2010 e 2011 este requisito está de volta.
A partir de 2010 há duas postas bem definidas de mercadorias: a) as incluídas na ST, que são tributadas antecipadamente, pela indústria ou pelo importador; e b) as não incluídas na ST, as que são tributadas em função do valor agregado pela etapa varejista, ou pelas alíquotas do Simples Nacional. Esta segunda porção deveria sofrer os efeitos diretos da expansão da NF Paulista. Vejamos no Quadro II se isto ocorreu.
Observando os dados de 2010 e 2011, nota-se que, embora os números absolutos da quantidade de documentos emitidos com CNPJ/CPF tenham subido, respectivamente, 68,36% e 27,23%, em relação aos anos imediatamente anteriores, o crescimento nominal da arrecadação nesses mesmos anos, no segmento varejista, ficou em torno de 7%. Ora, descontada a inflação — que em 2010 e 2011 foi de 5,64% e 6,64%, pelo IPCA-IBGE — o crescimento real foi pífio, sequer acompanhou a expansão do PIB; ou seja, sequer houve crescimento vegetativo nesse segmento.
Os dados do Quadro II, hauridos no site da própria Secretaria da Fazenda, demonstram claramente que não há correlação nenhuma entre a expansão do número de documentos emitidos no programa da NF Paulista com o crescimento da arrecadação dos segmentos que, em tese, deveriam ser os mais alcançados pela medida: os varejistas. E pior: estamos no ápice do crescimento da NF Paulista (33% das emissões).
No próximo artigo desta série, veremos quanto custa para o erário esse programa e o confrontaremos com a folha de pagamentos dos servidores que cuidam da administração tributária e do combate efetivo e direto à sonegação.
Até lá.
asgvalente@uol.com.br
Quadro I — Expansão dos Documentos Fiscais Processados (em quantidade)
Mês | Total (a) | Com CPF e CNPJ (b) | Participação Percentual (b) / (a) | Evolução anual CPF/CNPJ |
jan/08 | 44.137.558 | 6.499.997 | 14,73% | |
fev/08 | 44.368.255 | 8.762.641 | 19,75% | |
mar/08 | 64.240.801 | 12.399.400 | 19,30% | |
abr/08 | 196.293.188 | 26.846.356 | 13,68% | |
mai/08 | 240.398.903 | 36.860.954 | 15,33% | |
jun/08 | 238.639.088 | 36.258.392 | 15,19% | |
jul/08 | 271.312.398 | 39.153.954 | 14,43% | |
ago/08 | 263.494.310 | 39.579.605 | 15,02% | |
set/08 | 271.047.626 | 37.418.677 | 13,81% | |
out/08 | 289.114.465 | 42.934.171 | 14,85% | |
nov/08 | 301.174.503 | 45.717.543 | 15,18% | |
dez/08 | 342.457.819 | 56.775.519 | 16,58% | |
Ano 2008 | 2.566.678.914 | 389.207.209 | 15,16% | |
jan/09 | 300.226.327 | 49.782.951 | 16,58% | |
fev/09 | 281.882.027 | 46.505.935 | 16,50% | |
mar/09 | 320.685.503 | 55.451.742 | 17,29% | |
abr/09 | 305.405.354 | 61.179.978 | 15,39% | |
mai/09 | 341.227.110 | 66.980.783 | 19,63% | |
jun/09 | 331.380.555 | 69.594.097 | 21,00% | |
jul/09 | 353.108.098 | 81.266.819 | 23,01% | |
ago/09 | 361.685.552 | 84.641.647 | 23,40% | |
set/09 | 331.380.555 | 69.594.097 | 21,00% | |
out/09 | 353.108.096 | 81.266.819 | 23,01% | |
nov/09 | 361.685.551 | 84.641.647 | 23,40% | |
dez/09 | 367.519.453 | 95.019.959 | 25,85% | |
Ano 2009 | 4.009.294.181 | 845.926.474 | 21,10% | 117,35% |
jan/10 | 393.020.941 | 103.655.065 | 26,37% | |
fev/10 | 387.611.910 | 107.052.854 | 27,62% | |
mar/10 | 445.717.990 | 124.098.957 | 27,84% | |
abr/10 | 386.808.086 | 107.552.609 | 27,81% | |
mai/10 | 368.411.217 | 102.741.619 | 27,89% | |
jun/10 | 419.521.658 | 120.479.204 | 28,72% | |
jul/10 | 401.417.699 | 117.720.839 | 29,33% | |
ago/10 | 412.612.332 | 122.696.023 | 29,74% | |
set/10 | 407.641.326 | 121.708.049 | 29,86% | |
out/10 | 437.809.510 | 130.995.377 | 29,92% | |
nov/10 | 444.334.133 | 134.826.833 | 30,34% | |
dez/10 | 427.238.857 | 130.713.636 | 30,59% | |
Ano 2010 | 4.932.145.659 | 1.424.241.065 | 28,88% | 68,36% |
jan/11 | 449.285.584 | 139.274.832 | 31,00% | |
fev/11 | 441.053.902 | 140.837.217 | 31,93% | |
mar/11 | 509.742.872 | 165.002.762 | 32,37% | |
abr/11 | 441.016.498 | 141.411.283 | 32,06% | |
mai/11 | 419.566.496 | 138.761.187 | 33,07% | |
jun/11 | 459.036.061 | 147.439.980 | 32,12% | |
jul/11 | 460.993.162 | 146.131.313 | 31,70% | |
ago/11 | 473.158.338 | 157.920.569 | 33,38% | |
set/11 | 463.961.702 | 154.230.452 | 33,24% | |
out/11 | 478.883.471 | 158.108.800 | 33,02% | |
nov/11 | 486.636.506 | 164.078.650 | 33,72% | |
dez/11 | 478.564.398 | 158.895.582 | 33,20% | |
Ano 2011 | 5.561.898.990 | 1.812.092.627 | 32,58% | 27,23% |
Observações:
1) Dados obtidos no site http://www.nfp.fazenda.sp.gov.br > Detalhes do Placar > Quadro “Documentos Fiscais Processados”.
Quadro II— Desempenho da Arrecadação do Setor Varejista
(estabelecimentos diretamente afetados pela NF Paulista)
Mês | Total (a) | Com CPF e CNPJ (b) | Participação Percentual (b) / (a) | Evolução anual CPF/CNPJ |
jan/08 | 44.137.558 | 6.499.997 | 14,73% | |
fev/08 | 44.368.255 | 8.762.641 | 19,75% | |
mar/08 | 64.240.801 | 12.399.400 | 19,30% | |
abr/08 | 196.293.188 | 26.846.356 | 13,68% | |
mai/08 | 240.398.903 | 36.860.954 | 15,33% | |
jun/08 | 238.639.088 | 36.258.392 | 15,19% | |
jul/08 | 271.312.398 | 39.153.954 | 14,43% | |
ago/08 | 263.494.310 | 39.579.605 | 15,02% | |
set/08 | 271.047.626 | 37.418.677 | 13,81% | |
out/08 | 289.114.465 | 42.934.171 | 14,85% | |
nov/08 | 301.174.503 | 45.717.543 | 15,18% | |
dez/08 | 342.457.819 | 56.775.519 | 16,58% | |
Ano 2008 | 2.566.678.914 | 389.207.209 | 15,16% | |
jan/09 | 300.226.327 | 49.782.951 | 16,58% | |
fev/09 | 281.882.027 | 46.505.935 | 16,50% | |
mar/09 | 320.685.503 | 55.451.742 | 17,29% | |
abr/09 | 305.405.354 | 61.179.978 | 15,39% | |
mai/09 | 341.227.110 | 66.980.783 | 19,63% | |
jun/09 | 331.380.555 | 69.594.097 | 21,00% | |
jul/09 | 353.108.098 | 81.266.819 | 23,01% | |
ago/09 | 361.685.552 | 84.641.647 | 23,40% | |
set/09 | 331.380.555 | 69.594.097 | 21,00% | |
out/09 | 353.108.096 | 81.266.819 | 23,01% | |
nov/09 | 361.685.551 | 84.641.647 | 23,40% | |
dez/09 | 367.519.453 | 95.019.959 | 25,85% | |
Ano 2009 | 4.009.294.181 | 845.926.474 | 21,10% | 117,35% |
jan/10 | 393.020.941 | 103.655.065 | 26,37% | |
fev/10 | 387.611.910 | 107.052.854 | 27,62% | |
mar/10 | 445.717.990 | 124.098.957 | 27,84% | |
abr/10 | 386.808.086 | 107.552.609 | 27,81% | |
mai/10 | 368.411.217 | 102.741.619 | 27,89% | |
jun/10 | 419.521.658 | 120.479.204 | 28,72% | |
jul/10 | 401.417.699 | 117.720.839 | 29,33% | |
ago/10 | 412.612.332 | 122.696.023 | 29,74% | |
set/10 | 407.641.326 | 121.708.049 | 29,86% | |
out/10 | 437.809.510 | 130.995.377 | 29,92% | |
nov/10 | 444.334.133 | 134.826.833 | 30,34% | |
dez/10 | 427.238.857 | 130.713.636 | 30,59% | |
Ano 2010 | 4.932.145.659 | 1.424.241.065 | 28,88% | 68,36% |
jan/11 | 449.285.584 | 139.274.832 | 31,00% | |
fev/11 | 441.053.902 | 140.837.217 | 31,93% | |
mar/11 | 509.742.872 | 165.002.762 | 32,37% | |
abr/11 | 441.016.498 | 141.411.283 | 32,06% | |
mai/11 | 419.566.496 | 138.761.187 | 33,07% | |
jun/11 | 459.036.061 | 147.439.980 | 32,12% | |
jul/11 | 460.993.162 | 146.131.313 | 31,70% | |
ago/11 | 473.158.338 | 157.920.569 | 33,38% | |
set/11 | 463.961.702 | 154.230.452 | 33,24% | |
out/11 | 478.883.471 | 158.108.800 | 33,02% | |
nov/11 | 486.636.506 | 164.078.650 | 33,72% | |
dez/11 | 478.564.398 | 158.895.582 | 33,20% | |
Ano 2011 | 5.561.898.990 | 1.812.092.627 | 32,58% | 27,23% |
Observações:
1) Dados obtidos no site http://www.nfp.fazenda.sp.gov.br > Detalhes do Placar > Quadro “Documentos Fiscais Processados”.
Quadro II— Desempenho da Arrecadação do Setor Varejista
(estabelecimentos diretamente afetados pela NF Paulista)
Período | Lojas Depto. | Supermercados | Outros Varejistas | N/Classif. (inclui SN) | Subtotal Varejo | Média Mensal | Variação Nominal |
jan/08 | 86,0 | 159,6 | 440,7 | 166,8 | 853,0 | ||
fev/08 | 77,6 | 117,1 | 271,7 | 160,2 | 626,7 | ||
mar/08 | 45,3 | 89,6 | 225,2 | 161,4 | 521,4 | ||
abr/08 | 60,7 | 156,8 | 272,3 | 157,7 | 647,5 | ||
mai/08 | 40,7 | 99,4 | 284,3 | 194,9 | 619,3 | ||
jun/08 | 67,4 | 131,4 | 324,8 | 196,6 | 720,2 | ||
jul/08 | 55,7 | 141,7 | 312,7 | 203,5 | 713,6 | ||
ago/08 | 65,6 | 96,3 | 290,3 | 197,5 | 649,7 | ||
set/08 | 57,2 | 111,4 | 307,0 | 200,2 | 675,8 | ||
out/08 | 55,1 | 109,6 | 312,3 | 202,7 | 679,6 | ||
nov/08 | 38,1 | 88,3 | 294,5 | 199,7 | 620,5 | ||
dez/08 | 48,0 | 113,7 | 313,6 | 202,3 | 677,5 | ||
ANO 2008 | 697,3 | 1.414,6 | 3.649,5 | 2.243,4 | 8.004,9 | 667,1 | |
jan/09 | 101,7 | 133,2 | 411,6 | 201,7 | 848,2 | ||
fev/09 | 70,9 | 95,4 | 258,7 | 154,7 | 579,7 | ||
mar/09 | 44,5 | 85,5 | 241,1 | 164,9 | 536,0 | ||
abr/09 | 48,2 | 70,1 | 231,2 | 179,9 | 529,5 | ||
mai/09 | 49,4 | 82,5 | 250,3 | 174,6 | 557,0 | ||
jun/09 | 69,1 | 80,4 | 304,7 | 190,5 | 644,6 | ||
jul/09 | 58,7 | 84,7 | 321,4 | 80,9 | 545,7 | ||
ago/09 | 63,6 | 94,2 | 322,0 | 302,6 | 782,3 | ||
set/09 | 71,6 | 98,8 | 319,1 | 207,2 | 696,7 | ||
out/09 | 79,9 | 93,9 | 312,5 | 213,7 | 699,9 | ||
nov/09 | 74,3 | 99,0 | 326,1 | 244,4 | 743,8 | ||
dez/09 | 100,2 | 134,2 | 373,9 | 248,4 | 856,7 | ||
ANO 2009 | 832,2 | 1.151,9 | 3.672,7 | 2.363,5 | 8.020,1 | 668,3 | 0,19% |
jan/10 | 46,1 | 79,3 | 331,4 | 234,5 | 691,3 | ||
fev/10 | 64,9 | 130,2 | 378,7 | 184,3 | 758,1 | ||
mar/10 | 87,3 | 100,1 | 301,7 | 196,9 | 686,0 | ||
abr/10 | 60,5 | 85,4 | 305,3 | 267,2 | 718,5 | ||
mai/10 | 48,8 | 69,0 | 319,4 | 214,8 | 651,9 | ||
jun/10 | 47,7 | 73,9 | 338,3 | 244,3 | 704,2 | ||
jul/10 | 70,2 | 64,9 | 311,0 | 280,8 | 726,9 | ||
ago/10 | 78,0 | 67,7 | 320,6 | 261,5 | 727,8 | ||
set/10 | 69,8 | 75,2 | 310,1 | 254,5 | 709,6 | ||
out/10 | 63,9 | 69,6 | 303,8 | 255,3 | 692,5 | ||
nov/10 | 68,0 | 77,2 | 324,8 | 276,2 | 746,2 | ||
dez/10 | 83,7 | 83,8 | 347,9 | 277,3 | 792,7 | ||
ANO 2010 | 788,9 | 976,1 | 3.893,1 | 2.947,7 | 8.605,8 | 717,1 | 7,30% |
jan/11 | 87,8 | 72,7 | 368,4 | 281,1 | 809,9 | ||
fev/11 | 80,2 | 100,1 | 434,9 | 216,6 | 831,8 | ||
mar/11 | 59,2 | 70,5 | 296,6 | 240,5 | 666,8 | ||
abr/11 | 69,2 | 63,5 | 318,0 | 235,3 | 686,0 | ||
mai/11 | 70,7 | 92,6 | 322,8 | 235,0 | 721,0 | ||
jun/11 | 73,1 | 69,2 | 372,6 | 262,1 | 777,0 | ||
jul/11 | 74,1 | 111,4 | 393,5 | 253,3 | 832,3 | ||
ago/11 | 64,9 | 79,8 | 378,4 | 256,9 | 780,2 | ||
set/11 | 69,9 | 78,6 | 367,9 | 268,2 | 784,6 | ||
out/11 | 63,7 | 80,8 | 366,6 | 259,4 | 770,4 | ||
nov/11 | 81,1 | 81,0 | 365,9 | 268,3 | 796,2 | ||
dez/11 | – | – | – | – | |||
ANO 2011 | 793,9 | 900,1 | 3.985,4 | 2.776,7 | 8.456,2 | 768,7 | 7,19% |
Observações:
1) Não estão incluídos valores de PPD e PPI.
2) Valores obtidos no site da Secretaria da Fazenda (www.fazenda.sp.gov.br) >
Prestando Contas > Relatório da Receita Tributária > mês > Estatísticas de Referência > Tabela 1.4
por setor de atividade.
3) SN: Estabelecimentos enquadrados no Simples Nacional (empresas de pequeno
porte).
4) Valores expressos em R$ milhões.
ARTIGOS de ANTONIO SÉRGIO VALENTE
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