Teo Franco
A estratégia adotada pela cúpula sindical, de conseguir uma única emenda de reajuste de 40% no valor do subsídio do governador (subteto), causou estranheza entre os colegas. Um dia depois da votação do PLO 943/13, alguns perguntavam: “Mas não teve nenhuma outra emenda, pelo menos, com a correção inflacionária?” Outros, mais indignados:
A categoria foi consultada se queria correr o risco da questionável postura do “tudo ou nada”?
Mas o que todos queriam saber mesmo era quem é o deputado subscritor da emenda nº 1, Carlão Pignatari (PSDB). E, se, na conturbada legislatura que derrubou 14 vetos do governador, não havia espaço para se buscar apoio, pelo menos, da ala rebelde do PSDB, forçando assim, entre tantos projetos de interesse do governo, articulações para uma votação negociada do PLO. Ou será que houve conversações e o PLO virou outro tipo de moeda de troca? É pra se pensar, caro colega, o que é que estão fazendo em nome da nossa categoria.
A tal emenda foi derrubada de pronto pelo plenário da Assembleia Legislativa-SP, recebendo voto contrário unicamente do PSOL e PDT. E o PT da oposição paulista, onde estava? Em resumo: Na estratégia do “tudo ou nada”, continuamos com NADA.
De tempos em tempos, reclamam os líderes sindicais que “somos tutelados” e “nos servem o prato pronto”, então por qual razão não se realizou, ao menos, consulta aos “donos” do sindicato, seus filiados, que regularmente contribuem com a mensalidade?
Com a palavra a Alta Cúpula do Sinafresp!
Leia também:
Alesp derruba 14 vetos de Alckmin em 2013
Revisão do subteto paulista é rejeitada
Sinais de uma eleição sindical VI – Fim do ano dourado
PLO reajusta subsídio do governador