Qual a sua avaliação da carreira neste período de 9 anos de vivência?

Renato – Nossa carreira vem perdendo poder e atratividade desde que ingressei na Fazenda. O primeiro golpe que sofremos foi com a Emenda Constitucional 41/2003, que trouxe nosso principal problema – o subteto atrelado ao salário do governador. Sofremos um bom período sem qualquer reajuste salarial. No final do ano passado, tivemos um reajuste no subteto que certamente não refletiu a inflação do período. No final de 2008, sofremos mais um duro golpe com a reestruturação de nossa carreira, que colocou um nível a mais (nível básico), rebaixando nosso piso salarial e dividindo ainda mais nossa classe. Foram vários os problemas trazidos pela reestruturação, apenas como exemplo, podemos mencionar, além dos já citados, a trava da GEIA, a extinção da promoção por antiguidade, a criação da vantagem pessoal inominada (VPNI) – que não é corrigida, a perda da PR quando estamos em gozo de licença saúde, doação de sangue, gala, nojo e, também, de licença prêmio.

Embora o Governo não nos dê a devida importância, precisamos ter consciência de nosso papel fundamental na arrecadação dos recursos indispensáveis ao Estado. Essa consciência é o requisito essencial para que a classe, devidamente orientada pelo sindicato, se mobilize de forma a sensibilizar o Governo Paulista para atender nossas demandas.

Sou otimista com relação ao futuro da carreira, pois nossos colegas são profissionais altamente capacitados e com sabedoria suficiente para escolher os melhores líderes das entidades que os representam. Líderes estes que deverão estar interessados apenas no bem da classe, pautando sua administração na transparência, democracia e qualidade na gestão.

PRÓXIMA

O que falta de relevante para melhorar a carreira paulista?

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