Às 22,30 horas de 12 de junho de 2018
“Coisas estranhas no Reino da Dinamarca”
Pois é, coisas estranhas, de um surrealismo que o próprio Shakespeare teria dificuldade para poetizar, ocorrem num determinado reino mágico perdido nos rincões dos trópicos.
Imagine-se que existe nesse reino um feudo que tem um Senhor, um nobre, um duque, e tem uma câmara que dita leis.
Esta câmara é composta por condestáveis da representação popular que ano após ano são conduzidos aos mesmo cargos, muitos deles há mais de trinta anos exercendo funções legislativas.
Também conta esse parlamento, esta câmara, com diversos órgãos de assessoria que analisam toda a elaboração das leis sob diversos ângulos, mormente sob o ângulo da conformidade dos anteprojetos gerados ante a Constituição Maior do Reino, a MÃE de todas as leis.
E então resolvem esse Lordes apresentar uma lei sobre questões remuneratórias dos funcionários do feudo, e ficam meses e meses, quase dois anos, estudando esta lei, sob todos os aspectos, primeiramente o constitucional, depois orçamentário, depois de relevância social, etc., etc…