Servidores se mobilizam e ameaçam greve

Com defasagem salarial da categoria de 15% o presidente do Sindifisco Nacional declarou: “Não seremos enrolados de novo”

Depois de um ano de muita negociação com o governo Dilma e nenhum reajuste salarial, o funcionalismo público federal decidiu se unir já no início deste ano e ameaça o governo com uma greve geral, caso as conversas nesse sentido não avancem. Com a perspectiva de que 2012 seja mais um ano de orçamento apertado, sem aumentos para a categoria, os servidores vão aguardar até março para receber alguma sinalização positiva por parte do governo. Caso contrário, o funcionalismo, dessa vez, vai jogar duro.

Dessa vez, não vamos esperar o fim do prazo legal para o envio de reajustes ao Congresso, em agosto. Não seremos enrolados de novo’, afirmou o presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco Nacional), Pedro Delarue, que reuniu ontem, em Brasília, analistas de todo o País para discutir a estratégia de mobilização. Se sentirmos que o governo quer protelar a negociação, fingir que ela não aconteceu, vamos entrar em greve. Nosso deadline é fim de abril, começo de maio’, disse. Embora ainda seja uma possibilidade, o Sindifisco pretende começar a recolher verba extra já em fevereiro para o fundo de greve.

Segundo o presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Federal no Estado de São Paulo, Amaury Portugal a defasagem salarial da categoria, até 2011, era de 14,7%, mas se ampliou neste ano e gira em torno de 20% a 22%. Para chamar atenção, os delegados ameaçam com greve nos aeroportos e portos do País. Os analistas da Receita se preparam para parar alfândegas em Santos e Manaus. ‘Faremos tudo que for necessário’, afirmou Portugal. ‘Espero que essa greve não seja necessária’, afirmou Delarue […] Leia mais

PARTICIPE, deixando sua opinião sobre o post: