“Todas as famílias felizes se parecem entre si; mas cada família infeliz é infeliz à sua maneira”.
Quando o escritor russo Leon Tolstoi (1828-1910) iniciou o seu livro “Anna Karenina” com essa frase lapidar, o mundo vivia outros tempos, sob uma moral severa e costumes rígidos, principalmente no que dizia respeito às relações familiares.
Naquela época – século 19 -, não havia na sociedade nenhum espaço reservado para uma mulher separada, que, nessa condição, estava fadada a uma espécie de morte social, quando não física. De lá para cá, as coisas mudaram muito e, hoje, as famílias vivem uma realidade bem diferente, inimaginável até poucas décadas atrás.