Corte dos salários motivou fim da paralisação, após 67 dias
O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) considerou que a greve realizada pelos servidores da Universidade de São Paulo, de maio a julho, não foi abusiva. O Sintusp informou, em nota, que cerca de 460 funcionários deverão ter os salários devolvidos, número que não foi confirmado pela universidade até às 18h. Segundo o texto divulgado:
Zago (reitor) tentou fazer com que os trabalhadores da USP, principalmente estes 460 companheiros, pagassem este preço absurdo por lutar contra o desmonte que ele está fazendo com a USP”
Após a decisão, o tribunal determinou ainda a devolução dos salários dos funcionários, descontados pela universidade ao longo da greve. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp), o corte de ponto atingiu centenas de servidores, em especial os que recebem salários menores, de até R$ 3 mil. A universidade não informou quando os valores serão pagos.
Os funcionários da USP cruzaram os braços em maio, reivindicando reajuste salarial – que não foi dado – e mudanças nas medidas econômicas tomadas pela administração da universidade, que vive grave crise financeira. O corte dos salários foi um dos motivos que levaram os grevistas a terminarem a paralisação, após 67 dias.
Fonte: Exame
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