“Sonegação é crime, e onde há corrupto há corruptor“
Anunciado na segunda-feira 5, durante a posse do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, é um velho conhecido do Fisco e mais um nome do segundo governo Dilma Rousseff que o PT não digere. Secretário da Receita entre 2003 e 2008, Rachid chegou ao comando do órgão no primeiro mandato de Lula chancelado pelo antecessor Everardo Maciel, que esteve à frente da Receita durante o governo FHC.
A volta do xerife da Receita ocorre num momento em que o novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, acena para um possível aumento de impostos. Durante sua posse, Levy afirmou:
Possíveis ajustes em alguns tributos também são considerados. Ajuste nos tributos será feito principalmente para aumentar poupança doméstica”
Como parte da nova política de ajuste fiscal, o Palácio do Planalto e a equipe econômica recém-empossada estudam, por exemplo, tentar a volta da CPMF. Em 2007, em meio às discussões sobre o fim da CPMF, Rachid foi um defensor ferrenho da manutenção do tributo. O novo secretário da Receita também é conhecido pela “tolerância zero” com a sonegação fiscal. Ele rejeita a tese de que a sonegação é produto da alta carga tributária e da complexa legislação. Rachid compara o argumento de que “se precisa sonegar para sobreviver” ao de que se deve “matar para comer”. “Sonegação é crime, e onde há corrupto há corruptor”, costuma dizer […] Saiba mais
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