Na Universidade 539 servidores recebem acima do teto
Internamente, a reitoria decidiu que as gratificações incorporadas aos salários antes de 2003, quando ainda não havia essa regulamentação, devem ser retiradas do cálculo do teto, por serem direito adquirido. Isso faz 536 professores e 3 funcionários, na maioria antigos, ganharem mais do que o governador do estado.
No mês passado, a universidade havia definido que acúmulos remunerados e horas extras devem ser levados em consideração para definir o teto. Com isso, outros 320 servidores tiveram os salários cortados, o que rendeu economia de R$ 6 milhões anuais. As gratificações incorporadas após 2003 também entram no cálculo do teto.
De acordo com a folha de pagamento de setembro, o vencimento máximo na USP era de um professor, no valor de R$ 24.507 (18,6% acima dos vencimentos do governador). A maioria dos docentes (195) com salários superiores ao teto recebe R$ 22.056. Entre os técnicos administrativos, o maior salário é de R$ 22.172.
Os reitores das três universidades estaduais pleiteiam aumento do teto salarial para 90,25% do salário de um ministro do STF, o que corresponde hoje a R$ 26.533, visando garantir a atratividade e a manutenção de talentos acadêmicos nas instituições
A demanda por reajuste é antiga entre professores das estaduais, que ganham menos do que docentes das federais. Para quem já ganha o teto, o reajuste do governador costuma ocorrer só a cada quatro anos […] Saiba mais
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