Dos três rebaixados, um foi exonerado
Servidores da Receita Federal que julgaram a favor dos contribuintes em operações consideradas ilegítimas pela Receita Federal não tiveram a permanência renovada no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais).
Os três votaram a favor dos contribuintes em casos em que se discutia a possibilidade de uso do ágio interno para abater imposto.
Carlos Guerreiro, um dos auditores que deixaram o Carf, hoje trabalha na alfândega do aeroporto de Porto Alegre. Ele votou ‘contra’ a Receita no caso Gerdau, afirma que o fisco extrapola sua incumbência:
A não ser que haja uma lei dizendo que o planejamento tributário é ilícito, ele é lícito. O mandato de três anos venceu e eles [a Receita] não renovaram. Fomos os únicos a não ter a renovação. Eu queria continuar no Carf, meus superiores diretos também. Então por que eu saí? Tire sua conclusão
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